Albergue da tia Toska

Ou “O dia que meu apto virou um QG debiânico”.
Sexta feira rumei pra Ourinhos, para o ESLI – Encontro de Software Livre – para fazer palestras. Vieram buscar eu e o Cesar Brod de carro, e após alguns desencontros e atrasos, rumamos pra lá. Foi uma viagem super legal, fomos conversando até lá, fazia muito tempo que não o encontrava muito menos que conversava com ele, os outros encontros foram super de passagem. Então cheguei lá 2 e meia da manhã, no “Big Brother Ourinhos”, onde o Piter e uma galera acordada nos esperava. Ficamos conversando, enquanto ouviàmos a sinfonia de roncos no andar superior da casa que alugaram para hospedar os palestrantes. Eu adorei a idéia, no evento de Salvador tinha rolado um boato de que haveria uma casa para isto e imediatamente todo mundo começou a torcer pelo “big brother”, mas não teve, mas lá em Ourinhos estavam todos espalhados por camas em 3 quartos grandões, e depois de alguma conversa fui dormir pq uma das minhas palestras era no primeiro horário. Acordei cedo, tomei banho e fui tomar café, uma mesa de café da manhã sem deixar nada a desejar para qq hotel, alem obviamente da divertida confraternização. Depois rumamos pro evento, e comecei a palestra “Software livre é coisa pra macho?” no horário previsto, com poucas pessoas mas que depois foram chegando e lotando a sala… de mulheres! Haviam cerca de 20 mulheres e apenas 3 homens, foi a primeira vez que dei palestras para mais mulheres do que homens, e fiquei muito feliz, elas foram muito receptivas. Depois do almoço, fiz a palestra das distros, e depois de conversas com o Kov modifiquei algumas coisas sobre o Debian, como falar quais as propostas do atual líder de projeto para diminuir o tempo entre as releases e outros. Assisti também as palestras do Piter, sempre divertidas, mas logo fui para a rodoviária onde voltei pra São Paulo em compania do Brod denovo, obviamente conversando bastante.
Bom, enquanto isto, meu apto se tornava um QG debiânico sem a minha supervisão. Melissa, Laís, Priscilla e Kov vieram para a oficina Debian e ficaram lá em casa. Eu quero fazer um mural com fotos e bilhetes que eu recebo e que vou começar a pedir das pessoas que ficam hospedadas aqui em casa, que está se tornando quase um ponto turístico de nerds e amigos em trânsito pelo país. Quem já passou por aqui: Melissa(Brasília), Fabiana(Porto Alegre), Priscilla(BH), muita gente da Soolis(Porto), Piter e Marina(São Carlos), Fábio e Renata(RJ), fora os alcoolizados acolhidos depois de alguma balada. Eu inclusive tenho dois sofas-camas que na verdade são almofadas grandonas costuradas(sofa-cama mesmo são muito desconfortáveis), que se dobradas viram um sofá e esticadas viram camas, que eu comprei especialmente para meus hóspedes, primariamente para o Geek e a Cy, mas que acabam sendo usados por muita gente.
Bom, voltando ao fim de semana, eu temi que minhas paredes estivessem cobertas por espirais vermelhas ou que a Minimoe virasse debiânica, mas felizmente tudo estava em ordem. Ainda ganhei uma lata de doce de leite de Visoça, uma cachaça Noronha e uma Domina Suave, esta última rosa, muito fofa e segundo eles meio fraquinha(só pra eles mesmo). Cheguei em casa 11 e pouco, vooei a tomar banho e me arrumar, e fomos para a Indie Records onde o DJ Maçan era o hostess da noite, com participação especial do Cristian e Decko. Foi divertidíssimo, foram poucas pessoas mas isto deixou muito espaço pra dançar, e estavam lá apenas a nossa galera. Ficamos até o fim e ainda tinhamos pique pra mais, mas, fazer o que, cabô. Então todos rumamos para o Black Dog onde a fila dava voltas, sugeri que então saíssemos do frio e fossemos pra casa, onde pediríamos alguma coisa. E assim fizemos, porém nada é entregue àquela hora da manhã. Então eu, Kov, Fatalerror e Maçan fomos ao Habbibs mais proximo buscar muitas esfirras, kibes e beirutes para alimentar a tropa. Fomos a bordo do Ralf com um Maçan “levemente alcoolizado” que decidiu que o retorno na av Liberdade era muito longe, cortando caminho pelo canteiro central e declarando “eu não comprei um carro, comprei um tanque de guerra”. Acho que podemos criar uma comunidade irmã à “eu já peguei carona com a Lulyis”. Depois do rango, um a um foram apagando ou indo embora, e eu não vi muita gente saindo.
Foi divertidíssimo e eu gosto pacas de receber meus amigos e ter estas festas. Eu preciso ou comprar um guestbook ou montar logo o painel, vou na 25 semana que vem ver se encontro um do jeito que eu quero porque nas papelarias ele é caríssimo, aqueles grandões de metal, adoro um prateado com estrelas. Porque quero registrar a passagem dos meus amigos, que sempre resultam em muita festa, risada e fotos. As deste final de semana estão aqui, e até a próxima!

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7 thoughts on “Albergue da tia Toska

  1. Wow. Eu tenho achado que eu e a Kátia em uma encarnação anterior éramos donos de hotel/pensão/albergue ou algo assim, pela quantidade de gente que se hospeda lá em casa. Sai um, chega outro.

    Mas vi que poderia ser pior. 😛

  2. Nossssaa que dia mó agitado, muito massa curtir a vida com os nossos amigos, como o Punk disse na nossa festa aki em Ourinhos vc fez falta a galera de tres fico muito torta com a bebedeira no sabado a noite que foi até as 4:30 da madrugada ai fomos dormir mas as 9:30 já estavamos na ativa denovo pena vc não estar aki mas fica pra próxima festa…

  3. Como disse o Dri, só faltava vc aqui msm Sula, no nosso churras de domingo, fiquei sabendo q vc gosta tbm um pouquinho de tomar uma cerveja…. kkkkkkkkk sua passagem pela casa foi rápida mas mto especial, todos nós da organização adoramos e admiramos mto vc!!!!! Valeu por toda a força q vc deu para q o nosso evento acontecesse, sua ajuda desde a divulgação, conseguiu material para entregarmos, nos trouxe o punk!!!!!!!!!!! nossa… vc foi uma peça fundamental pra nós Sula…. eu adoro vc e espero q vc esteja sempre ao nosso lado nos aconselhando e ajudando…. mil bjos!!!!! obrigada por ter vindo!!!!!!

  4. Gostaria que me enviassem resposta deste e-mail, com o valor da diária para 2 pessoas, sexo feminino, e o que está incluso.

    Aguaardo o retorno com urgência.

    Grato
    Maria de Fátima

  5. Maria de Fátima, “albergue da tia Toska” é uma brincadeira que eu faço com o fato de sempre hospedar meus amigos que estão em viagem ou mudança para São Paulo. Não é um albergue de verdade. Se você está procurando acomodações em São Paulo, melhor procurar a APAJ, Associação Paulista dos Albergues da Juventude, o site deles é http://www.alberguesp.com.br/ .

    Caramba, isto que é não ler o contexto…

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