Eu odeio a C&A

Tempos atras, eu entrei numa C&A, lá no Centro, e tava olhando umas coisas pra mim, estava procurando uma saia e sabe como é, ja enchi a cestinha de outras coisas pra provar. Chegou um vendedor perto de mim e ficou insistindo em fazer o maldito cartão. Eu respondi que não, que não tenho saco pra ficar preenchendo cadastro e por isto que eu pago no cartão de crédito. Ele ficou me seguindo, falando que eu não ia ter trabalho nenhum e iria preenchendo pra mim enquanto eu escolhia minhas coisas. Eu estava calma e feliz, não dava muita bola pra ele mas sabe como é vendedor, eles falam rápido, deixam você confusa e quando eu vi, estava respondendo as perguntas. Tá, tá bom, vamos fazer, vamos ver o que isto me tras de vantagem. Aquelas perguntas horrorosas de crédito, incluindo alguem para contato, telefone da mãe, da Minimoe, do papagaio do vizinho. Quando acabou, falei então tá, me dá meus documentos que eu vou pro provador. Não, antes disto, pra você não pegar fila, faz o cadastro aqui rapidinho. O rapidinho foi 5 min esperando alguma operadora voltar ao computador e digitar meus dados, e eu já adoro esperar, imagina esperar por alguma coisa que eu não estava afim de fazer. Depois queriam me carregar direto pro caixa, eu falei, gente, eu não consegui passar no provador aí, dá licença??? Então tudo bem, vai lá depois passa direto no caixa bolinha. Lá vou eu escadas abaixo pra tentar chegar ao provador. Doce ilusão… Pelo sistema de som, ouço pedirem para a senhora(argh) Sumalita(argh duplo) GÁrcia(wtf?) comparecer ao setor de crédito. Subi já bufando, pra encontrar a atendente com meus documentos me dizendo que eu tinha um crédito pré aprovado e que estaria recebendo(gerundismo a milhão) um cartão de crédito. Eu disse que eu já tinha e que não queria. Ela então disse que eu receberia mas só utilizaria se quisesse. Então eu falei que ela não estava entendendo, que eu não queria receber nada, eu estava falando que não queria. Ela me disse que não havia possibilidade de eu “não estar recebendo”(aaaaaaaaaaaaaargh) o cartão, e chamou outro carinha que falava mais que ela pra me recitar as vantagens do cartão. Eu então perdi minha sacrossanta paciência. “Olha, vocês estão me irritando, eu entrei nesta loja e vocês estão me pentelhando tanto que eu não consegui nem ir pro provador ainda, se vocês não pararem de me encher o saco eu vou largar esta cesta aqui e vou embora. Eu não quero cartão porra nenhuma e se vocês me enviarem eu vou reclamar para o Procon porque isto é contra a lei e vocês não podem me enviar sem eu solicitar!” Me dizem que quando eu falo duro eu sou muito agressiva, então vocês imaginem eu realmente emputecida, acho que assustei os carinhas porque me deixaram ir sem mais um A, e quando eu voltei ninguém mais tentou me oferecer nada. Minto, o carinha do caixa perguntou se eu não queria mesmo o cartão.
Finalmente consegui ir ao provador, mas já tava tão irritada que não provei metade das coisas que eu peguei, não troquei cor nem tamanho do que eu queria, so peguei a saia e voltei ao caixa. Forma de pagamento, você pode fazer em até 6x de … OMFG, eu quero fazer a vista, no cartão de debito, ok? Ok. Me entregam miserento cartão C&A e o cupom fiscal, e eu pergunto, tá, mas onde eu pago? Não não, o pagamento é em 40 dias, você vai receber a fatura pelo correio. Tá, mas posso pagar em algum lugar pela internet, banco, qq coisa? Não, só na loja. Puta que o pariu…
Obvio que tempo pra passar novamente nesta loja lá no centro eu não tive, nem de caçar um shopping que tenha esta maldita loja dos infernos. Obvio que a fatura chegou quando eu fui viajar pra India, e obvio que tá atrasada. Obvio que o site é em ASP, não funciona direito no Firefox e o link de ouvidoria(Prazer em conversar – Empresa) não funciona. E oooooooooooobvio que eles ficam me ligando querendo marcar o dia que eu vou “estar pagando a fatura”. Carararararalho. Eu vou neste inferno de loja hoje, pagar minha fatura, levar uma tesoura, picar bem picadinho o cartão e jogar no lixo. Porque os vendedores são chatos, mas a culpa oooobvio que é de loja, que deve forçar eles ao máximo para oferecerem ao máximo tudo isto. Igual o Itaú, que eu quase tive que bater na mulher pra ela entender que eu não quero outro cartão, que eu não quero outro talão, que eu não quero não quero não quero! Que diferença do Real, que fui abrir minha conta, que a mulher perguntou se eu queria, eu falei que não, tá bom. Quanto de limite vc quer, tanto, tá bom. Que diferença de educação, vou fechar minha conta no Itaú agora mesmo… E bater meu cartão C&A no liquidificador, escrever com cola num papel Eu odeio a C&A e jogar por cima, e mandar pra eles.
Que a ira da minha santa Sara Shiva os abata, pentelhos dos infernos!

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Eu odeio a C&A

Tempos atras, eu entrei numa C&A, lá no Centro, e tava olhando umas coisas pra mim, estava procurando uma saia e sabe como é, ja enchi a cestinha de outras coisas pra provar. Chegou um vendedor perto de mim e ficou insistindo em fazer o maldito cartão. Eu respondi que não, que não tenho saco pra ficar preenchendo cadastro e por isto que eu pago no cartão de crédito. Ele ficou me seguindo, falando que eu não ia ter trabalho nenhum e iria preenchendo pra mim enquanto eu escolhia minhas coisas. Eu estava calma e feliz, não dava muita bola pra ele mas sabe como é vendedor, eles falam rápido, deixam você confusa e quando eu vi, estava respondendo as perguntas. Tá, tá bom, vamos fazer, vamos ver o que isto me tras de vantagem. Aquelas perguntas horrorosas de crédito, incluindo alguem para contato, telefone da mãe, da Minimoe, do papagaio do vizinho. Quando acabou, falei então tá, me dá meus documentos que eu vou pro provador. Não, antes disto, pra você não pegar fila, faz o cadastro aqui rapidinho. O rapidinho foi 5 min esperando alguma operadora voltar ao computador e digitar meus dados, e eu já adoro esperar, imagina esperar por alguma coisa que eu não estava afim de fazer. Depois queriam me carregar direto pro caixa, eu falei, gente, eu não consegui passar no provador aí, dá licença??? Então tudo bem, vai lá depois passa direto no caixa bolinha. Lá vou eu escadas abaixo pra tentar chegar ao provador. Doce ilusão… Pelo sistema de som, ouço pedirem para a senhora(argh) Sumalita(argh duplo) GÁrcia(wtf?) comparecer ao setor de crédito. Subi já bufando, pra encontrar a atendente com meus documentos me dizendo que eu tinha um crédito pré aprovado e que estaria recebendo(gerundismo a milhão) um cartão de crédito. Eu disse que eu já tinha e que não queria. Ela então disse que eu receberia mas só utilizaria se quisesse. Então eu falei que ela não estava entendendo, que eu não queria receber nada, eu estava falando que não queria. Ela me disse que não havia possibilidade de eu “não estar recebendo”(aaaaaaaaaaaaaargh) o cartão, e chamou outro carinha que falava mais que ela pra me recitar as vantagens do cartão. Eu então perdi minha sacrossanta paciência. “Olha, vocês estão me irritando, eu entrei nesta loja e vocês estão me pentelhando tanto que eu não consegui nem ir pro provador ainda, se vocês não pararem de me encher o saco eu vou largar esta cesta aqui e vou embora. Eu não quero cartão porra nenhuma e se vocês me enviarem eu vou reclamar para o Procon porque isto é contra a lei e vocês não podem me enviar sem eu solicitar!” Me dizem que quando eu falo duro eu sou muito agressiva, então vocês imaginem eu realmente emputecida, acho que assustei os carinhas porque me deixaram ir sem mais um A, e quando eu voltei ninguém mais tentou me oferecer nada. Minto, o carinha do caixa perguntou se eu não queria mesmo o cartão.
Finalmente consegui ir ao provador, mas já tava tão irritada que não provei metade das coisas que eu peguei, não troquei cor nem tamanho do que eu queria, so peguei a saia e voltei ao caixa. Forma de pagamento, você pode fazer em até 6x de … OMFG, eu quero fazer a vista, no cartão de debito, ok? Ok. Me entregam miserento cartão C&A e o cupom fiscal, e eu pergunto, tá, mas onde eu pago? Não não, o pagamento é em 40 dias, você vai receber a fatura pelo correio. Tá, mas posso pagar em algum lugar pela internet, banco, qq coisa? Não, só na loja. Puta que o pariu…
Obvio que tempo pra passar novamente nesta loja lá no centro eu não tive, nem de caçar um shopping que tenha esta maldita loja dos infernos. Obvio que a fatura chegou quando eu fui viajar pra India, e obvio que tá atrasada. Obvio que o site é em ASP, não funciona direito no Firefox e o link de ouvidoria(Prazer em conversar – Empresa) não funciona. E oooooooooooobvio que eles ficam me ligando querendo marcar o dia que eu vou “estar pagando a fatura”. Carararararalho. Eu vou neste inferno de loja hoje, pagar minha fatura, levar uma tesoura, picar bem picadinho o cartão e jogar no lixo. Porque os vendedores são chatos, mas a culpa oooobvio que é de loja, que deve forçar eles ao máximo para oferecerem ao máximo tudo isto. Igual o Itaú, que eu quase tive que bater na mulher pra ela entender que eu não quero outro cartão, que eu não quero outro talão, que eu não quero não quero não quero! Que diferença do Real, que fui abrir minha conta, que a mulher perguntou se eu queria, eu falei que não, tá bom. Quanto de limite vc quer, tanto, tá bom. Que diferença de educação, vou fechar minha conta no Itaú agora mesmo… E bater meu cartão C&A no liquidificador, escrever com cola num papel Eu odeio a C&A e jogar por cima, e mandar pra eles.
Que a ira da minha santa Sara Shiva os abata, pentelhos dos infernos!

November Rain

When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin’ when I hold you
Don’t you know I feel the same

‘Nothin’ lasts forever
And we both know hearts can change
And it’s hard to hold a candle
In the cold November rain

We’ve been through this such a long, long time
Just tryin’ to kill the pain

But lovers always come and lovers always go
An no one’s really sure who’s lettin’ go today
Walking away

When it takes the time
To lay it on the line
I could rest my head
Just knowin’ that you were mine
All mine
So if you want to love me
Then darlin’ don’t refrain
Or I’ll just end up walkin’
In the cold November rain

Do you need some time… on your own
Do you need some time… all alone
Everybody needs sometime… on their own
Don’t you know you need sometime… all alone

I know it’s hard to keep an open heart
When even friends seem out to harm you
But if you could heal a broken heart
Wouldn’t time be out to charm you

Sometimes I need some time… on my own
Sometimes I need some time… all alone
Everybody needs some time… on their own
Don’t you know you need some time… all alone

And when your fears subside
And shadows still remain
I know that you can love me
When there’s no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
‘Cause nothin’ lasts forever
Even the cold November rain

Don’t ya think that you need somebody
Don’t ya think that you need someone
Everybody needs somebody
You’re not the only one
You’re not the only one

Mensagem de fim de ano

Nossa, que coisa. Todo mundo emocionado, mandando mensagens, repensando nas brigas, nas pessoas. Natal é sempre assim. O que eu sempre achei muito estranho é que as pessoas só param pra pensar nestas coisas no Natal. Eu pessoalmente acho este um feriado como outro qualquer. Não tenho religião, tenho minhas crenças mas nenhuma que eu professe.
E eu acho que minha estranheza com todo este clima é que eu faço o ano inteiro o que as pessoas só fazem no natal. Eu já mandei mensagens de fim de ano pros mais chegados, mas este ano não estou com vontade, estou sem inspiração. E na verdade é porque eu vi que eu falo e faço sempre, então não tem nada acumulado no fim de ano. Meus amigos sabem o quanto eu gosto deles, as pessoas que passaram pela minha vida souberam disto no momento que eu estava sentindo.
Este ano foi um ano de muito, muito trabalho. Mal tive tempo pra mim, mal cuidei da minha vida, fiquei doente de quarentena umas duas vezes, e mesmo assim usando este tempo para cuidar de coisas que tem muito mais a ver com minhas ideologias que minha vida mesmo. Foi muito produtivo, eu precisava fazer isto. Mas não quero mais, é exaustivo, como disse cheguei a ficar doente. Não fui pra academia, viajei pacas e mal conheci os lugares. Tudo isto rendeu muitos frutos, mais também renderam pedradas e desilusões. Mais um ano de amizades novas, fortalecidas, outras desfeitas. É incrível a capacidade do ser humano de se deslumbrar com pouco, e esquecer que o mundo dá voltas. Somos uma parte da parte da parte, a parte Opensource da parte técnica da parte que tem acesso a computadores da população, e ainda assim basta um aplauso, um elogio para surgirem estrelas e celebridades com comportamento de tal. Mas é a seleção natural, melhor o inimigo declarado que o amigo falso, e estas revelações sempre servem para mostrar a verdadeira face.
Mas valeu a pena, no fim do ano tudo veio junto, fui para o outro lado do mundo onde conheci um lugar exótico, onde vi o nascer do Sol tornar rosa o Taj Mahal. Muitos amigos passaram pela minha casa, todos se apaixonaram pela Minimoe, deixaram bilhetes, lembranças, risadas. Sementes que germinaram, que tanto foram regadas, alimentadas, cuidadas, cresceram e agora dão seus frutos. Trabalho novo e ainda outro novo, começo o ano com novidades. Tanta coisa realizada, tantos sonhos concretizados que até assustam no balanço geral. Hora de traçar novas metas e objetivos, maiores e mais audaciosos, já que tem uma base forte e sustentável.
Mas por hora, comemorar. Boas festas!

Em Ciências da Computação, uma crescente lacuna entre gêneros

The Boston Globe
Em Ciências da Computação, uma crescente lacuna entre gêneros

Mulheres afastam-se de uma área antes vista como acolhedora

Por Marcella Bombardieri, 18 de dezembro de 2005

MEDFORD — Como uma jovem professora de uma escola secundária em 1982, Diane Souvaine entrou para a graduação em Ciências da Computação tendo assistido apenas uma única aula sobre o assunto. Computadores, assim ela pensava, ofereceriam um modo divertido de aplicar suas habilidades matemáticas em
problemas do mundo real. E como Ciências da Computação estava expandindo bem na era feminista, ela esperava que fosse mais acolhedora que o departamento de matemática. Atualmente, Souvaine tem uma cadeira na universidade Tufts no
departamento de Ciências da Computação, que tem mais professoras que professores. Porém poucas jovens tem seguido os passos da geração dela. Na próxima primavera, quando 22 graduandos de Ciências da Computação irão receber seus diplomas, apenas 4 serão mulheres.

Nascida em tempos contemporâneos, livres do legado de dominação masculina comum em outras ciências e engenharia, a ciência da computação poderia ter se tornado um modelo para igualdade entre os sexos. No início dos anos 80, a área possuia uma das maiores proporções de mulheres graduadas em ciências e engenharia. E ainda com notável velocidade, se tornou uma das áreas menos balanceadas na sociedade americana.

Em um ano de acalorados debates sobre porque não existem mais mulheres nas ciências, a conversa foi amplamente focada na discriminação, nos conflitos entre a demanda por tempo em uma carreira científica e a vida em família, e o que o presidente da universidade de Harvard, Lawrence H Summers tornou famosa apelidando de “aptidão intríseca”.

Porém a história da ciencia da computação demonstra que mais fatores culturais e ilusórios podem ter maior impacto na habilidade de uma área para atrair mulheres.
Quando a popularidade das ciencias da computação decolou na primeira metade dos anos 80, muitos departamentos das universidades se tornaram sobrecarregados e mais competitivos, segundo alguns professores. Aulas introdutórias eram ministradas de forma que enfatizasem minúcias técnicas ao
invés do visão mais ampla de o que era importante e emocionante sobre a área, um estilo muito mais atrativo para os teimosos – e majoritariamente homens – tecnicos do que novos e curiosos recrutas. A ultima coisa que educadores, assediados pelos estudantes, se preocuparam, era sobre como atrair ainda mais estudantes, então eles não viam a necessidade de combater a imagem que tomou força na cultura popular a respeito de geeks, com higiene precária e óculos riscados.

“Nós tivemos tanto interesse de tantos jovens por tantos anos, que a atitude era ‘Meu Deus, como vamos acomodar todas estas hordes de estudantes?’, não ‘Como iremos interessá-los?’, disse Maria Klawe, formada em ciencias da computação e reitora de engenharia na universidade de Princeton.

Apesar do enorme impacto dos computadores na sociedade tornar o desenvolvimento das ciências da computação em nível universitário único em algumas formas, alguns cientistas acreditam que isto oferece um aviso para as outras ciências. Na verdade, algo similar aconteceu em física depois da Segunda Guerra Mundial, quando a bomba atômica catapultou o assunto para o destaque na sociedade, de acordo com David Kaiser, um físico e um historiador de ciências no MIT. Enfrentando um repentino e dramático crescimento nos registros, departamentos de física cresseram pouco intimidados e enfrentaram as multidões ensinando o assunto de maneira mais cheia de rotinas e menos criativa.
O percentual de mulheres estudando física, já baixo, diminuiu drasticamente e manteve-se no único dígito por décadas. Eventualmente o boom para física diminuiu entre os homens tambem, e atualmente uma alta porcentagem dos físicos no país são estrangeiros.

Alguns cientistas da computação temem que eles possam ir para a mesma direção. Eles veem a escassez de mulheres como um sintoma de uma grande falha na área, o que recentemente se tornou menos atrativo para promissores homens jovens também. Mulheres são “os canários na mina”[1], disse a professora de computação em Harvard Barbara J Grosz.
No esteira da bolha da internet, o número de novos estudantes de computação em 2004 era 40% menor do que em 2000, de acordo com a Associação de Pesquisa em Computação. O campo enfrentou altos e baixos antes, e alguns pensam que os numeros para homens irão logo aumentar pelo menos um pouco. Mas a porcentagem de estudantes de graduação que são mulheres praticamente não se moveu em doze anos.
A carência de novos cientistas da computação desafia a liderença americana nas inovações tecnológicas exatamente ao mesmo tempo em que países como China e Índia estão engrenando e forçando uma competição que os EUA nunca enfrentaram
antes.
A economia americada espera adicionar 1,5 milhão de trabalhos relacionados a informatica e computadores até 2012, enquanto o pais irá ter apenas metade deste número de graduados qualificados, de acordo com análises federais.
Enquanto isto, o assunto está se tornando continuamente entrelaçado com áreas abrangendo de segurança nacional à linguistica, biologia e medicina. “As pessoas que estão mapeando o genoma são verdadeiros cientistas da computação envolvidos em biologia”, disse Lenore Blum, um professor na universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh.

Uma pesquisa do Globe mostra que a proporção de mulheres entre os bacharéis de computação teve seu auge de 37% em 85 e caiu em declínio. Mulheres tem sido 28% dos formandos nos ultimos anos, e nas confins elitistas das universidades
de pesquisa, apenas 17% dos graduandos são mulheres. (O percentual de mulheres entre os que recebem PhD aumentou, mas ainda ronda os 20%).

O argumento de muitos cientistas é que mulheres que estudam computação ou tecnologia, como estão desafiando expectativas sociais, estão em uma posição desconfortável desde o começo. Então elas são mais propensas a desistirem de conseguir um diploma em computação se elas forem expostas a um ambiente
desagradável, má instrução, e esteriótipos negativos, como a imagem do hacker.

Quando Tara Espiritu chegou em Tafts, ela era uma das raras mulheres jovens planejando se tornar cientista da computação. Seu pai era programador, e ela fez aulas de Localização Avançada em computação na escola secundária. Por ter ido muito bem nos exames, ela começou em Tufts em uma classe avançada, onde
ela era uma de um punhado de mulheres. O mesmo homem sempre respondia, frequentemente para fazer alguma observação tecnica que não significava nada para Espiritu. Ela nunca levantou a mão.

“Eu não construí meu proprio computador, eu não sei nada sobre todos os diferentes tipos de sistemas operacionais”, ela disse. “Estas pessoas iam para a frente da sala e perguntavam aquelas questões complicadas. Eu não tinha a menor idéia do que eles estavam falando”.

A experiência da aula que desanimou Espiritu teve raíz no começo dos anos 80. O número de estudantes recebendo diploma em computação mais que dobrou entre 81 e 84, de acordo com a Fundação Nacional de Ciências(NSF). “Estudantes estão enxameando os cursos de computação,” avisou o oficial Kent K Curtis, do NSF, em 83. Combinado com o problema de evasão para melhores empregos, resultou no fato de não haverem professores suficientes para ensinarem o tema. Em resposta, “muitas instituições foram forçadas a limitar os registros”, escreveu Curtis.

Muitos departamentos de computação impuseram o requisito do GPA – ou indice de aproveitamento – ou tentaram fazer aulas introdutórias mais difíceis para dissipar a multidão, diz o professor de Stanford Eric Roberts. Aqueles que foram desencorajados não eram os piores estudantes, mas aqueles que se sentiram mais marginalizados, argumenta Roberts. Eles podem ter sido homens ou mulheres, mas os estudos tem mostrado que geralmente mulheres tem menos experiência prévia em computação e menos paixão franca por tecnologia.

Classes introdutórias eram baseadas em programação e outros aspectos técnicos da área, ao inves de explorarem grandes idéias ou falar sobre como computação poderia impactar a sociedade, muitos professores dizem. Este enfoque leva a concepção errada entre os estudantes que computação é a mesma coisa que programação. Cientistas da computação dizem que esta visão é limitada e errada da área, a qual é muito mais ampla e rica intelectualmente. Ela aplica matemática e design, eles dizem; ela é sobre modelar o comportamento humano e pensar sobre a maneira mais simples de resolver uma tarefa complexa.

Quando Souvaine entrou na faculdade de Tufts em 98, ela ficou apavorada com o fato de haverem tão poucas mulheres no curso introdutório. Então ela e uma colega desenvolveram um novo seminário para calouros focado em resolução de problemas e aplicações na vida real. Em uma tarde recente, Soha Hassoun, que agora está ministrando esta aula, acendeu a turma com suas questoes turbulentas. O tópico do dia era como fazer um computador determinar se um ponto particular estava dentro ou fora de um espaço geométrico. O foco de Hassoun foi o pensamento lógico, e ela deixou apenas uns poucos minutos para os estudantes escreverem suas respostas em código.

“Aqui está a grande pergunta. Porque se importar com isto?” ela perguntou retóricamente, quando foi explicar que aquele mesmo método poderia ajudar a determinar quais testes de diabetes eram melhores para determinar uma tendência a diabetes. A turma iria mais tarde trabalhar nesta tarefa.
A primeira vez que Souvaine ensinou em um seminário para calouros, haviam 14 homens e 14 mulhres, e sete de cada sexo se tornou estudante na área. O número de mulheres estudantes ainda permanece baixo, mas Souvaine ve razões para esperança. Por volta de 30% dos estudantes nas classes mais inciantes
são mulheres.

Em um nível mais amplo, a NFS irá logo anunciar um conjunto de garantias às universidades, escolas secundárias, e grupos de industrias com idéias criativas para atrair mulheres para a computação. Uma organização chamada o Centro Nacional para Mulheres e Tecnologia da Informação escolheu várias escolas e grupos, incluindo o Girl Scouts, para identificar soluções.

Um número de universidades estão tentando fazer algo similar ao que é feito em Tufts. No MIT, onde a porcentagem de mulheres é muito menor em computação do que no geral, os departamentos de engenharia elétrica e computação irão
desenvolver um piloto de novas classes introdutórias esta primavera. Uma irá usar robôs para tentar recapturar o entusiasmo pelo assunto, e outras irão providenciar experiencia básica necessária para os estudantes que não fizeram
Localização Avançada em computação na escola secundária.

O objetivo é inspirar mais estudantes, como Katie Seyboth em Tuftus. Ela ama matemática e ciências, mas nunca se interessou por computadores ate assistir, em um rompante, uma das aulas introdutórias para pessoas sem nenhuma experiência prévia. Logo, Seyboth estava adiando suas outras aulas para fazer
suas tarefas das aulas de computação. Mesmo assim, ela ainda acha “realmente intimidante” quando homens usam termos que ela não conhecem e falam sobre programas complicados que eles fazem nas horas vagas.

Ela acredita que se ela não tivesse assistido uma aula introdutória “acolhedora”, ela teria desistido antes da próxima aula, que foi toda sobre programação. Se Souvaine não tivesse a acolhido sob sua asa, ela provavelmente não teria tido coragem de descartar de ingressar em química, ela disse.
Agora formanda, Seyboth quer fazer doutorado em computação e recentemente foi entrevistada para um emprego no Google. Ela acaba de ser nomeada finalista para um prêmio nacional em computação. “Não existe nada melhor do que observar o real potencial de estudantes como Katie serem revelados, ver a
alegria e o entusiasmo que eles sentem e as contribuições que eles fazem”, disse Souvaine. “E mesmo assim, se poucas coisas tivessem saído diferente no caminho, eles poderiam nem estar na área.”

A autora deste artigo, Marcella Bombardieri, pode ser encontrada em
bombardieri@globe.com.

http://www.boston.com/news/local/articles/2005/12/18/in_computer_science_a_growing_gender_gap

Jéhsuis

Este post é pura e simplesmente pra babar meu irmãozinho que começou seu estágio hoje pra trabalhar com Linux.
Ele veio aqui passar uma semana pra aprender Linux comigo, depois que perdeu o emprego. Porém era uma semana antes de eu ir viajar, e além do pouco tempo não estou mais acostumada a lidar com iniciantes, e segundo ele eu “falava grego”. No primeiro dia fomos na pizzaria do Seu João com minha turma, e embora eu tentasse não conversar muito coisas técnicas era quase impossível fugir. Quando uma hora perguntei se tava muito chato, ele me respondeu, “não, to tentando memorizar porque vai fazer sentido quando eu entender”.
Comecei mostrando o Slackware, vi que estava complicado, afinal como explicar gerenciamento de pacotes pra alguem que não entende particionamento e o que é IDE. Dica: abrir o micro e mostrar um hd IDE e um SCSI ajuda muito. Daí instalamos o Ubuntu, depois o Suse, que ele reinstalou sozinho no outro dia quando fui trabalhar. Qual não foi meu orgulho quando no outro dia ele caçou um Guia de Instalação do Slackware e instalou sozinho. Foi estudando o livro do Julio e testando outras coisas, como baixar um album do Massacration, criar uma midia de audio com ajuda do KDE e gravar o cd. Depois foi pro SOLISC como voluntário, assistiu todas as palestras que achava mais difíceis. E hoje foi aceito na OpenS pra estágio. Não é o máximo???
É o que eu sempre falo, sorte ajuda quem merece. Não adianta ficar eternamente reclamando, nem esperando cair do céu, nem torcendo o nariz enquanto tudo não for perfeito. Eu aprendi muitas coisas este ano, confirmei que sim, o universo conspira a nosso favor, basta começar a se mexer; que quanto mais vc tem e usa isto da forma correta, mais frutos bons você produz, inclusive pra si mesmo, claro; e que sim, sua vida pode ser qualquer coisa que você queira, basta batalhar para isto.
Segundo um amigo, isto tá virando uma família de nerds… tomara!

Wish list

Ultima atualização 09/08/2006:
O Orkut agora tem o recurso de adicionar uma wish list. Como meus objetos de desejo atualmente não estão reunidos em um unico lugar, vou colocar a lista aqui. Esta lista, como a maioria, é totalmente utópica, porque a gente obviamente não acredita em papai noel. Mas sonhar nao custa nada:

  • Light Saber – vermelha, obviamente
  • Binary clock – aaaaaai, eu quero! Alias, toda a linha: binary blanket, binary pillow… owwwwwwww, PI blanket!!
  • MP3 usb player com pelo menos 1Gb, de preferencia com mostrador de fotos.(Este seria o melhor, mas não daria para levar nas viagens de avião…)
  • Meu atual maior sonho de consumo: notebook com Turion e menos de 2kg…
  • Friends: só falta a 10a!!! (já tenho todas)
  • Trilogias: Matrix,Star Wars…
  • Minisérie Os Maias
  • Monster Car Peugeot
  • Brincos Neurotransmissores: Serotonina sempre me falta por conta da fibro, mas qualquer um deles é muito bem vindo. Hm, progesterona… não sei, as vezes acho que isto eu já tenho demais…
  • DVDs Sex and the City – todos ou qualquer um
  • E assim esta lista irá continuamente sendo atualizada…

    There is no place like 127.0.0.1

    Após mais uma delicada viagem de 23 horas, voltei. Ainda não estou completamente adaptada ao fuso horario denovo, mas me adapto fácil, então acho que amanhã já devo estar inteira novamente. Cheguei e achei que estava bem, mas fui escovar a Minimoe na cama e a sensação da minha cama, meu travesseiro, meu quarto me derrubou e tive que ir dormir. Viajar é bom, conhecer pessoas legais é ótimo, ver lugares lindos é maravilhoso, mas voltar pra casa é o melhor 😀
    Primeira providência: reunir a galera, ir na churrascaria.
    Frase do dia, recebida da lista “Aprendendo Ingles”: “Nunca explique – seus amigos não precisam de explicações e seus inimigos não irão acreditar em você de qualquer forma” – Elbert Hubbard

    After a 23hours trip, I’m back. I’m not yet on time with the timezone, but I get use easly, so tomorrow I believe I will be ok again. I thought that I was fine, but when I went to brush Minimoe in my bad, the feeling of my bed, my pillow, my bedroom nock me down and I had to go sleep. Travelling is nice, meet interesting people is great, see beautiful places is wonderful, but coming back is the best.
    First action: meet friends and go to a barbecue house.
    Quote of the day, received from list “Learning English”: “Never explain — your friends do not need it and your enemies will not believe you anyway” – Elbert Hubbard