Python, Brasília, afogando o stress

Fim de semana fui encontrar amigos e descansar no lugar que vocês menos imaginariam: Brasília. Depois de tantos visitantes ao Albergue da Tia Toska, como havia informado antes, estou retribuindo as visitas. E aproveitando o incentivo da Conferência Python, lá fui eu. Não pude ir os dois dias, infelizmente, mas pelo que sei tudo foi filmado e irá online logo.
Primeira noite, Melissa obviamente me carregou para a primeira parada na via sacra pinguça, e fomos no Stad Bier, onde tem um chopp ótimo. Lá inicia o log da viagem, com a nova expressão “To querosa dum tanto…”. Pra mim é bem estranho estar rodeada a tanta gente com traços tipicamente nortistas, parecia outro país.

Na sexta, levantei cedo e fomos pra conferência. Perdi a palestra do Oswaldo, mas não foi fácil levantar… acordei muito cedo, devido ao costume, mas como o chopp do dia anterior tava bom, foi difícil convencer meu corpo a sair da cama e ir tomar banho…

Então assisti a palestra do Dorneles sobre ArcheTypes. Embora todo exemplo de uso de Python sempre me cause espanto, eu terminei a palestra sem entender direito o que é ArcheTypes. Na verdade, agora, mesmo depois das explicações do Oswaldo, não me atreveria a definir… me pareceu uma grande biblioteca de objetos, funções e classes, mas tudo pode ser redefinido. Segundo a definição oficial, “Archetypes is the framework/toolkit you use to create new content types in CMF and Plone“. Mais ou menos isto né? Minha única definição é de começar a se aprofundar no mundo Python é que isto é a Matrix: free your mind. Tudo é possível, tudo tem um jeito mágico, tudo já foi implementado… é absurdo.

ArcheTypes me pareceu mais para ser trabalhado com Plone. Estão quase me convencendo a mexer nisto, ainda mais que o site do Linuxchix Internacional vai ser migrado para Plone, mas… bah, mais uma coisa… queria mexer com algo mais low level em python do que web…

Depois assisti um mini curso de Eagle diretamente do criador dele, Gustavo Sverzut Barbieri. Eagle é um template, eu acho. Todas as minhas definições aqui devem precisar de correções, então se quiserem corrigir, por favor. Mas criei o Tosko Jukebox, que irei incrementando com o tempo.

Assisti também um pedaço da palestra do Rudá sobre porque Python é tão lento. A questão de que buscas de grandes volumes de dados me parece um algoritmo de busca inadequado. Ele disse que o tempo gasto é exponencial, isto é bem comum em algoritmos de busca sequencial. Não dá pra resolver com um algoritmo mais eficiente?

Bom, esta parte foi massa apesar de eu ter absorvido 20% do conteúdo. Foi um evento altamente nerd e de nível altissímo, mesmo programadora e tendo nível básico de python fiquei boiando em muita coisa. Mas faz parte, fui lá pra aprender mesmo.

De lá fomos para outro bar que eu não lembro o nome, conversando muito com a Melissa, que me disse que eu posso passar alguns mails que eu recebo para ela responder. uhu, zooooia. Pra quem tá de fora as vezes nem é nada, mas quando você é alvo constante, é exaustivo. Mas depois chegou a Pri e a noite foi regada a caipirinha de morango com adoçante, que todas temos que manter a forma. O pai da Mel e a mulher dele foram lá também, umas figuraças. Ele comprou um cd de funk, disse que era pra tocar pras “katilangas”. Depois do bar, fui visitar o cafofo da Pri e do Kov, ficamos lá conversando mas eu não consigo mais ficar acordada até tarde, mais as vodegas, dormi logo. No outro dia ficamos nerdando, ganhei uma copia do WarCraft, preciso praticar. A noite churras na Mel, truco, mais vodka. E domingo passeio no lago, jogar conversa fora com as meninas, olhar o por do sol.

Agora é aguardar a presença delas em São Paulo. A viagem foi legal, mas elas mesmas concordam que virem pra cá é muito mais legal 😀

E cadê as fotos???

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3 thoughts on “Python, Brasília, afogando o stress

  1. Se tu boiou na PhtyCon imagina eu..morri afogada…no mais foi massa mesmo……e em agosto nos aguarde que o cafofo da tia toska vai virar a República Federativa das ALLFÁCEIS…eu, minha irmã Deda e Pri….peeense na bagaça!!! rs rs rs
    As fotas eu ainda não passei pro pc..mas assim q rolar eu mandoooo!!
    bjokas!!

  2. Olá Sulamita,

    Primeiramente, parabéns pelo blog, eu acompanho seus posts há um bom tempo.

    Algumas considerações:

    – “Perdi a palestra do Oswaldo, mas …”:
    Na verdade o nome do cara é OsValdo. 🙂

    – “Segundo a definição oficial, “Archetypes is the framework/toolkit you use to create new content types in CMF and Plone“. Mais ou menos isto né?”:
    Sim.

    O CMF é o Content Management Framework (Framework de Gerenciamento de Conteúdo);

    O Plone é um software construído com CMF para facilitar e melhorar o uso do mesmo (acrescentando também usabilidade, acessibilidade e melhor interação com o usuário).

    Ambos são escritos em Zope e cuidam de gerenciamento de conteúdo, e o Archetypes serve para criar e alterar conteúdos para o Plone – por exemplo, criando um conteúdo “post” ou “nota” e adicionando-o à todo o maquinário pré-existente no Plone.

    – “Tudo é possível, tudo tem um jeito mágico, tudo já foi implementado… é absurdo.”

    É verdade. Python é uma surpresa diária. 🙂

    – “Eagle é um template, eu acho. ”

    Da definição oficial [1]: “Eagle is an abstraction layer atop Graphical Toolkits to make GUI programming as easy as possible.”.

    1 – http://www.gustavobarbieri.com.br/eagle/docs/eagle.html

    – “E aproveitando o incentivo da Conferência Python, lá fui eu.”

    Que inveja! (saudável, claro). 🙂
    Queria muito ter ido na PyConBrasil, mas infelizmente não pude.

    De qualquer forma, parabéns pelo post e um abraço!

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