Disponíveis os vídeos das Xornadas

Já estão disponíveis os vídeos das 6 mesas das Xornadas Galego-Lusófonas de Software Livre. Podese ver tanto por streaming como por download, com VLC ou QuickTime Player 6+.

Update: E mais um video clip de autoria do Cabelo(Alessandro Faria) resumindo o que foi a caravana brasileira no evento: http://www.youtube.com/watch?v=ditOWQJnA4Q

Estes são os links.

Via streaming,

Mesa 1
Mesa 2
Mesa 3
Mesa 4
Mesa 5
Mesa 6
Assinaturas Digitais

Para baixar:

Mesa 1
Mesa 2
Mesa 3
Mesa 4
Mesa 5
Mesa 6
Assinaturas Digitais

Suponho que serãp divulgados via Creative Commons; se quiserem divultar, podem direcionar diretamente ao servidor. Se quiserem copiar, sem problemas, apenas pedimos não colocarem no YouTube ou similares, já que eles ficam com todos os direitos.

Divirtam-se, Luis.(da N-Video, empresa que cuidou da gravação e transmissão do evento junto com o CESGA)

FOSS.IN – Relato final

Com algum atraso, mas vamos ao relato final do evento. O segundo dia não melhorou muito meu estado de cansaço, devido principalmente a preocupação com a palestra. Fui dormir à 1hs da manha mas as 5:30hs acordei e já estava a mil pensando, então desisti de tentar dormir e fui novamente olhar os slides, treinar, sempre se muda algo de ultima hora. O cansaço bateu perto do meio dia, mas não podia ir dormir porque a palestra seria as 15hs. Uma tentativa de cochilo na sala dos palestrantes, algo impossível devido ao barulho, e um café depois melhoraram. E lá vamos nós.

O anfiteatro principal era para 750 pessoas, no formato de escada, então o palco era lá no fundo. E a sala estava lotada, segundo os organizadores, uma das palestras mais cheias. E vamos lá, primeiro perguntei quem já tinha tido curiosidade de olhar um Makefile, e quase todos levantaram a mão. Então perguntei quantos tinham entendido, e apenas 3 ou 4. A risada foi geral. Então fui começando aos poucos, mas o assunto é muito denso. Eu na verdade apresento muito menos do que 10% das possibilidades do Makefile, mas acho melhor reduzir pela metade o que apresento e mostrar mais exemplos. Mas mesmo assim teve várias perguntas, e seguindo as indicações da organização, eles perguntam na hora que acontece. O problema é que eu ainda não tinha me ambientado e tinha muita dificuldade de entender o ingles carregado com sotaque indiano. Então Russ Nelson da OSI começou a me repassar as perguntas, e assim eu conseguia responder. E todos nos entendemos.

No terceiro dia era o tutorial de load balance, onde quem quisesse testar levaria seu notebook. Embora a sala estivesse razoavelmente cheia, havia apenas 3 notebooks disponíveis, e apenas uma rede wireless, então não conseguimos testar corretamente. E começaram as perguntas, e os problemas de internacionalização novamente. Obviamente, ano que vem vou fazer o mesmo que ano passado e passar mais tempo antes da conferencia ali para me adaptar e conseguir entender tudo. Mas a solução encontrada por eles foi quando um deles tinha uma dúvida, ao invés de esperarem que eu entendesse a pergunta, eles começavam um pequeno debate e se esclareciam. Eu não entendia a pergunta, nem as respostas, mas eles se resolviam. Na terceira ou quarta vez que isto aconteceu, eu ilustrei: “viu, isto é load balance, você está perguntando para mim mas quem está lhe respondendo são os outros da sala”. Risos, acho que gostaram do exemplo.

Agora estou nas Xornadas Galego-Lusófonas, e nao tenho rede no hotel. Vou ficar devendo os relatos de duas palestras fantásticas que assisti, a de Bernhard Krieger, cujo título “What makes a valuable contributor: social dynamics in F/LOSS” não me deu idéia que iria falar sobre a falta de mulheres no mundo FOSS. E a palestra de encerramento, de Tim Pritlove do Chaos Computer Club. Felizmente para vocês estas palestras estarão disponíveis para download, foram incríveis. Para falar sobre elas preciso das fotos publicadas, o que ainda não fiz. Mas logo logo. Vou selecionar tambem as que eu gosto mais, mas por enquanto busquem por foss.in 2006 no flickr