Trânsito em São Paulo

Caminhoneiros deviam saber que o pisca não é apenas enfeite, muito menos natalino.
Motoboys deveriam saber que suas motos não tem motor 2.0.
Taxistas deveriam saber que buzina não causa o farol amarelo demorar mais para ficar vermelho.

E o Oscar do non-sense no trânsito vai para:

Ciclistas deveriam saber que a Bandeirantes não é lugar para eles, especialmente entre a 2a e a 3a faixa!!!!

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9 thoughts on “Trânsito em São Paulo

  1. Ai santa Shiva.

    Uma galinha também tem tanto direito de atravessar a Bandeirantes quanto o ciclista, caminhões e alguém num automóvel. Mas a galinha ainda tem a desculpa de que os neuronios nao podem processar a informação que ali ela tem grandes riscos de ser atropelada. O ciclista, supostamente, deveria poder processar esta informação.

    Pelo jeito, não é o caso. Fazer o que…

  2. É possível que, se não todos, a grande maioria dos problemas do trânsito e do meio ambiente estariam resolvidos se a população desistisse dos automóveis e passassem a usar bicicletas.
    Eu, por vez ou outra vou a São Paulo, passo por essas rodovias saturadas e fico impressionado com a capacidade pública de aumentar a oferta de faixas diminuindo a largura das mesmas. Deve ser uma baita economia… Coloque os automóveis mais próximos uns dos outros e isso facilita o fluxo diário.
    Para melhorar ainda aparecem moto-boys de pés levantados quebrando retrovisores (São Paulo é uma cidade curiosa onde se oferece seguros para retrovisores dos automóveis) pois se arrogam prioridade no trânsito. Some-se a isso ciclistas em velocidade diferenciada para mais ou para menos de acordo com o fluxo de automóveis em dados momentos.
    Num cenário desses a preocupação com a vida deve vir antes.
    E tem mais: Direito verdadeiro deve ser conquistado, não ganhado de presente. Então exija respeito ao único direito incondicional que o ser humano tem (a vida) da administração pública colocando ciclovias onde seja necessário. No mais, cada coisa no seu lugar. autovia só para veículos automotores.

  3. Alexandro:

    Eu estou pensando seriamente em deixar o automovel de lado e voltar a andar de metro ou taxi. De bicicleta aqui impossível, não apenas pelo transito, mas pela distância do trabalho. Ia ser horrível chegar toda suada para um dia de trabalho, alem do que as roupas que eu gosto de usar não são apropriadas para isto.

    Mas sobre motoboys, eu fico pasma com o que eles fazem, porque não é meu carro ou a moto deles que eles põe em risco, é a vida deles. É por isto que morrem tantos, eles contam que outras pessoas vão o tempo todo lembrar de olhar, esperar e não bater neles. Quando eu dou seta para mudar de faixa, eles aceleram e fazem questão de passar do lado que eu quero sair. No dia que um estiver no ponto cego do espelho, eu não quero nem pensar no que pode acontecer.

  4. Nesse dia, o pior vai acontecer. E acontecer duas vezes. Eu já presenciei caso de acidentes de trânsito envolvendo moto-boys e vi logo chegarem 10, 20 deles dispostos a linchar o motorista. Novamente, se arrogam a preferência no trânsito.

    Quanto a bicicleta. Aqui na grande Florianópólis eu moro em Campinas e trabalho em Barreiros. Imagina se em época de universidade eu sairia daqui para ir até a UFSC. Nem naquela época nem hoje. Essa possibilidade só dentro dum exercício de utopia.

  5. A vida vem antes, mas mesmo a 60 km/h talvez não haja tempo para desviar. Neste mesmo talvez ainda se encerre uma vida, se transtorne outra. Tudo talvez.
    Até que o talvez se concretize e o direito fundamental seja cassado sem direito a restituição, já que lei nenhuma devolve a vida de ninguém, eu fico por aqui, na Beiramar Norte no final da tarde, na Pinheira pela manhã, no Ribeirão da Ilha nos fins de semana…

  6. Só pra explicar pra quem não conhece. Esses lugares têm bastantes bicicletas, mas elas não se misturam com automotores, pode machucar.

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